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Análises Monitor de Rankings

QS 2021 Latin America

Ao contrário de outros rankings para a América Latina, a QS decidiu produzir uma metodologia que é significativamente diferente da aplicada ao seu ranking universitário global.

O ranking tem enfoque e conteúdos significativamente diferentes quando comparado ao ranking global. Com isso esses dois rankings QS Global e LATAM retratam desempenhos acadêmicos distintos para efeito de comparações internacionais.

QS Latin America 2021 e seus indicadores para efeito de comparação internacional 

IndicadorClasse de IndicadorIndependente de tamanho?DescriçãoPonderação
Reputação acadêmicaVisibilidade institucionalN/AA média de cinco anos de respostas no survey de docentes.30%
Reputação com empregadoresVisibilidade institucionalN/AA média de cinco anos de respostas no survey de empregadores.20%
Proporção entre docentes e alunosProcessoSimRazão do numero de docentes equivalentes em RDIDP e o número de alunos equivalentes a período integral.10%
Docentes com doutoradoProcessoSimProporção de docentes com pelo menos o nível de doutorado.10%
Rede internacional de pesquisaProdução de pesquisaSimÍndice Margalef (*)  adaptado, que representa a diversidade de colaboradores em coautorias internacionais.10%
Citações por artigoImpacto de citaçõesSimNúmero médio de citações entre 2014 e 2019 por artigos publicados entre 2014-2018. O número é normalizado por ano de publicação e área de conhecimento.10%
Artigos por docenteProdução de pesquisaSimNúmero de artigos publicados em periódicos indexados no Scopus entre 2014 e 2018 pelo numero de  docentes equivalentes em RDIDP.5%
Impacto na internetVisibilidade institucionalNãoDados extraídos do portal Webometrics.info, com  o indicador excellence excluído. Trata-se de uma medida do tamanho e alcance da presença digital da universidade, e o número de backlinks feitas por sites externas.5%

* Índice Margalef

O índice Margalef é utilizado em estudos ecológicos de biodiversidade. Trata-se de uma medida do número de espécies e o número de indivíduos, para representar a escala e a diversidade.

Esta metodologia é composta por 55% de medidas de visibilidade externa – os dois surveys de reputação e o indicador de impacto na internet. A pesquisa global QS pede aos entrevistados que identifiquem até dez instituições nacionais e até 30 instituições mundiais com base no conhecimento pessoal específico da região. Essas respostas são combinadas igualmente para a pesquisa acadêmica. Para a pesquisa do empregador, as pontuações são ponderadas 85:15 a favor dos empregadores domésticos em relação aos internacionais. Significa que 85% do peso deste indicador é dedicado a votos de empregadores no seu país, e o outro 15% é internacional. 

A pesquisa independe fortemente do tamanho da instituição já que mede proporções em vez de resultados. Normalmente, esse tipo de medição favorecerá instituições menores e mais seletivas como a PUC-Chile, em comparação com instituições públicas maiores, como a Universidad do Chile, o que se reflete na classificação mais elevada da primeira.

O QS tem uma nova abordagem para representar a internacionalização. Respeita o fato de que o percentual de artigos publicados em coautoria internacional pode ser distorcido. A guisa de exemplo, universidades de menor tamanho são fortemente dependentes de alguns parceiros internacionais. Portanto o ranking não utiliza este indicador. Seu indicador de rede internacional de pesquisa é baseado no índice Margalef para a biodiversidade.

A escala é representada pela fórmula:

I = [(n-1)] / ln N

Onde “l” representa a medida de diversidade, “n” é o número de locais e “N” é o número de instituições individuais. A escala é logarítmica e, portanto, varia de acordo com o número real de instituições com as quais uma universidade colabora. Os resultados desta escala estão muito mais próximos das universidades de maior destaque internacional do que os indicadores mais tradicionais usados ​​pelo Times Higher Education.

Diferente do ranking global, o da América Latina possui um indicador de proporção de profissionais com doutores, representando a dificuldade na região em encontrar acadêmicos qualificados em número suficiente. Para as universidades públicas brasileiras isso não é um problema, o que se reflete no fato de que todas as seis universidades pontuam 100 nesta medição.

Não confiabilidade da contagem de citações e desenvolvimento parabólico

As citações por artigo representam apenas 10% da pontuação deste ranking e, portanto, este indicador é menos problemático do que para o ranking Times Higher Latin America. O problema que identificado nessa nota ainda se mantém aqui. Os intervalos de confiança em pequenos conjuntos de dados são muito altos para o FWCI. Ademais, existe uma alta dependência de instituições menores com instituições maiores para publicação na América Latina. 

Uma universidade pequena e privada baseada no nordeste, por exemplo, tem 273 artigos total no Scopus. Quando a universidade publica um artigo sem colaboração com uma outra instituição (12 artigos), a sua taxa de citação é de 0,26. Quando publica em coautoria com a USP (23 artigos), a sua taxa é de 4,19, e em coautoria com a Unicamp (16 artigos), é de 4,59. Nesse caso, comparar instituições em uma escala comparativa produz resultados enganosos, já que em grande parte, a taxa de citação superior é obtido através de colaboração com outras universidades. 

Universidade de São Paulo (USP)

AnoPosiçãoTotalReputação AcadêmicaReputação com empregadoresRazão docentes – alunosCitações por artigoArtigos por docenteDocentes com doutoradoImpacto na internetRede internacional de pesquisa
2021595.6899.8881.0439.1287.5110010099.999.52
2020596.499.388.146.390.910010010099.9
2019398.399.995.756.389.310010010099.6
2018298.910099.752.287.810010010099.3

A USP tem uma pontuação elevada na maioria das categorias, com destacada reputação acadêmica junto aos seus pares e empregadores, inserida internacionalmente e com forte presença na web. Nas citações, a universidade tem um bom desempenho, apesar da redução gradual observada em universidades de maior tamanho como resultado da inserção de instituições de menor tamanho. Nessa metodologia, porém, isso representa apenas 10% do total. Para obter o primeiro lugar no QS LATAM, lugar ocupado pela PUC Chile, cada universidade deve examinar a forma como os alunos tempo integral equivalente (FTE)  ativos são classificados e apresentados (veja abaixo). Uma simulação do ranking sem este indicador colocaria a USP 0,3 ponto à frente da PUC-Chile.

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

AnoPosiçãoTotalReputação AcadêmicaReputação com empregadoresRazão docentes – alunosCitações por artigoArtigos por docenteDocentes com doutoradoImpacto na internetRede internacional de pesquisa
2021595.6899.8881.0439.1287.5110010099.999.52
2020596.499.388.146.390.910010010099.9
2019398.399.995.756.389.310010010099.6
2018298.910099.752.287.810010010099.3

Para a Unicamp, a queda na posição nos últimos quatro anos deve-se à queda no índice de Reputação junto ao Empregador. A universidade manteve seu desempenho estável em todos os outros indicadores, com desempenho superior às universidades com posição mais alta no ranking.

As duas prioridades para a retomada da posição da Unicamp são a proporção de docentes e a reputação do empregador, conforme mostra a tabela a seguir.

PosiçãoTotalReputação AcadêmicaReputação com empregadoresRazão docentes – alunosCitações por artigoArtigos por docenteDocentes com doutoradoImpacto na internetRede internacional de pesquisaSem empregadoresSem docente/aluno ou empregadores
PUC Chile110010010052.9589.4696.0497.1381.3299.718074.705
USP299.6610099.0546.7779.910010010010079.8575.173
Monterrey399.5394.9299.9399.2398.1236.290.296998.7479.54469.621
U Chile497.4299.9899.9733.690.1797.1682.1599.4999.8877.42674.066
Unicamp595.6899.8881.0439.1287.5110010099.999.5279.47275.56

As duas últimas colunas fornecem versões ajustadas das pontuações institucionais; a primeira exclui a reputação junto ao empregador, o que coloca a Unicamp em quarto lugar, bem à frente da Universidade do Chile e perto de Monterrey Tec. Sem os indicadores de reputação do empregador e proporção de docentes, a Unicamp se posiciona em primeiro lugar no ranking. Portanto, para fazer melhorias significativas em seu posicionamento, são esses os dois indicadores que a universidade poderia priorizar.

Para a reputação junto ao empregador, a Unicamp pode estabelecer uma lista das empresas com as quais mantém acordos de pesquisa ou comerciais e os principais empregadores de egressos da Unicamp. Essas empresas devem ser indicadas ao QS e informadas para que tenham conhecimento do processo. Isso deve contribuir para levar a Unicamp às primeiras posições do ranking.

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

AnoPosiçãoTotalReputação AcadêmicaReputação com empregadoresRazão docentes – alunosCitações por artigoArtigos por docenteDocentes com doutoradoImpacto na internetRede internacional de pesquisa
20211282.7988.5254.2651.4444.3599.9810098.5999.1
20201183.986.651.668.463.210010099.899
20191183.184.854.972.458.310010010096.1
2018108688.175.359.547.610010099.794.5

A Unesp tem mantido um desempenho estável neste ranking, aparecendo bem como uma instituição intensiva em pesquisas, fortemente internacionalizada e com ampla presença na internet. Para avançar ainda mais nesse ranking, a universidade pode focar na sua reputação junto aos empregadores. Deve engajar os maiores empregadores de seus graduados e as empresas que se relacionam com a Unesp para pesquisa e desenvolvimento além das outras modalidades de convênios. Isso ajudaria a elevar a visibilidade da Unesp nesse ranking, além de melhorar a sua capacidade de acompanhar os resultados dos seus cursos de pós-graduação e de manter relacionamentos formais com parceiros não acadêmicos.

A proporção de alunos do corpo docente da Unesp é relativamente boa em comparação com as outras universidades estaduais, mas sua pontuação diminuiu significativamente neste ano, como resultado da inserção de universidades privadas menores no ranking.

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

AnoPosiçãoTotalReputação AcadêmicaReputação com empregadoresRazão docentes – alunosCitações por artigoArtigos por docenteDocentes com doutoradoImpacto na internetRede internacional de pesquisa
20212667.4151.5316.7899.9688.1387.210040.6985.32
20203069.251.91810091.396.810077.784.3
20193168.449.823.810088.996.399.479.478.1
20183273.454.540.510082.295.582.180.899.6

Embora tenha avançado quatro posições este ano, o que é positivo, a Unifesp apresenta desempenho inferior neste ranking em relação ao que normalmente é observado no seu desempenho em outros rankings. Isso ocorre porque essa classificação é relativamente menos dependente do impacto da citação e do desempenho da pesquisa do que a maioria dos outros rankings de alta visibilidade internacional. Embora tenha um desempenho muito forte em citações por artigo, e artigos por corpo docente, esses indicadores valem apenas 10% do total. O foco da Unifesp nas ciências da saúde, que são mais intensivas em recursos humanos do que outras áreas do conhecimento, faz com que sua proporção de docentes seja evidentemente muito mais elevada.

A Unifesp apresenta desempenho relativamente inferior, notadamente no indicador de impacto da web. Uma das hipóteses a considerar é a denominação do domínio digital, ou dos domínios digitais, da Unifesp. O que fica claro nos dados da webometrics deste ano, no entanto, é que a Unifesp está muito atrás das universidades estaduais em todos os indicadores, mais especificamente no indicador de “abertura” – que representa o número de backlinks que a universidade recebeu. A Unifesp está posicionada em 5.819º em todo o mundo neste indicador, representando um ponto institucional a melhorar. Para efeito de comparação, USP, a Unicamp e a Unesp ocupam 54º, 167º e 179º, respectivamente.

A outra área que a Unifesp deve prestar atenção é a reputação junto ao empregador. Em certa medida, a expansão da universidade para novas áreas do conhecimento parece ser um desafio para a instituição se desempenhar bem neste indicador. Na verdade, significa que a universidade deve focar nas suas competências tradicionais em saúde, e fazer com que respondam a esta pesquisa as empresas e organizações de saúde cujos profissionais foram formados na Unifesp, e que dependem dessa instituição para inovação e pesquisa.

O forte engajamento da universidade no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 deve ajudar sua reputação acadêmica e a visibilidade na internet neste ano.

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

AnoPosiçãoTotalReputação AcadêmicaReputação com empregadoresRazão docentes – alunosCitações por artigoArtigos por docenteDocentes com doutoradoImpacto na internetRede internacional de pesquisa
20213265.3855.6921.0846.4977.6999.8210065.9590.4
202035665520.150.483.910010082.793.2
20193466.855.128.346.883.81001008491.5
20182974.1605158.280.199.910077.594.3

A UFSCar tem conseguido manter uma posição consistente nesse ranking nos últimos cinco anos. Para melhorar essa classificação, a universidade deve se concentrar em melhorar a sua pontuação no indicador de reputação do empregador (veja abaixo), e sua pontuação de impacto na web. A UFSCar, especificamente, avançaria em posição neste ranking se prestasse atenção à sua “presença” – o tamanho do site e dos repositórios da universidade. Nesse indicador, a UFSCar é 1448º no mundo, enquanto nos demais indicadores fica em torno de 700º. Com uma maior densidade de conteúdo e melhor estrutura o site institucional da UFSCar contribuiria para melhor consideravelmente  a sua pontuação neste indicador.

Universidade Federal do ABC (UFABC)

AnoPosiçãoTotalReputação AcadêmicaReputação com empregadoresRazão docentes – alunosCitações por artigoArtigos por docenteDocentes com doutoradoImpacto na internetRede internacional de pesquisa
202111437.978.553.2823.6464.7390.510030.0971.45
202011839.233.225.684.497.310049.772.3

A UFABC apresenta um elevado potencial de visibilidade neste ranking. Por se tratar de uma universidade forte e intensiva em pesquisa, o potencial para grandes avanços nesse ranking deve ser claro. O impacto da universidade na internet deve ser aprimorado. A tabela a seguir mostra claramente o quão longe a UFABC está em comparação com universidades públicas com perfil de pesquisa comparável. Em particular, a frequência com que a universidade recebe backlinks (“Openness”) é muito menor do que para universidades comparáveis, o que sem dúvida afeta a sua visibilidade.

Pos. BrasilPresenceOpennessImpact
UNB10250646475
UFSCar157731448465
UFES207881894854
UTFPR236322272941
UFABC2525054454787

Fonte: Webometrics.info. Os números são ordinais, portanto, o menor é considerado desempenho melhor.

O principal obstáculo para a UFABC nesse ranking é a falta de visibilidade nos rankings de reputação junto aos empregadores. Em particular, o desempenho muito baixo no indicador “reputação do empregador”, sem dúvida prejudica a universidade.

Em reputação acadêmica, da mesma forma, a universidade recebe muito menos atenção do que merece o seu desempenho em pesquisa. 

Dimensões a considerar pela Universidades Publicas do Estado de São Paulo 

Reputação junto aos empregadores

% da amostra# de respondentes# de universidades no QS 2021 Latam# de respondentes por universidade
Argentina1.36594215.70
Brasil1.66842948.96
Chile1.296544016.35
Colômbia1.376956011.58
México1.47106610.76

Um cálculo aproximado das informações da amostra revela que o Brasil tem o menor número de votos no ranking de empregadores por universidade do que qualquer um dos principais países da América Latina. O ranking é normalizado pelo número de instituições incluídas por país. A normalização dessa forma pressupõe que os votos sejam comparativamente distribuídos em países com maior e menor número de universidades. Na realidade, pode ser que os respondentes votem no mesmo número de universidades consideradas “elite” e não prestem atenção nas outras. Se um país possui cinco ou 50 universidades de pesquisa, a distribuição das pontuações da pesquisa sugere que um pequeno número de universidades obterá a maioria dos votos domésticos.

Isso significa que as universidades líderes nacionais não são prejudicadas – USP e Unicamp ainda apresentam bom desempenho nessa metodologia, por serem as universidades mais conhecidas e conceituadas. Para universidades logo abaixo desse nível de reconhecimento público, porém, os resultados são claros. Para a Unesp, UFScar e principalmente UFABC e Unifesp, a pesquisa de reputação junto aos empregadores é a área de desempenho com alto potencial de aprimoramento. Quando os empregadores são solicitados a listar as melhores universidades do Brasil, eles são solicitados a retirarem o nome de um grupo de cerca das 20 instituições destacadas, enquanto em outros países eles estão fazendo o recall de um grupo de dez ou menos. Isso torna prioritário, especificamente para essas três universidades, a elaboração de uma lista das empresas com as quais mais se relacionam, contatá-las e incentivá-las a responder a esta pesquisa, caso queiram melhorar a sua pontuação neste indicador.

Proporção de alunos por docente

A presença surpreendentemente elevada de instituições privadas neste ranking pode sugerir que as favorece mais do que outras metodologias. As classificações bibliométricas favorecem as universidades públicas da América Latina, que superam as instituições privadas em desempenho de pesquisa, com poucas exceções. Onde as universidades privadas têm um desempenho superior é no reduzido número de alunos por docente em tempo integral equivalente. Este é um indicador que as universidades públicas desconsideram. Com a responsabilidade de expandir o acesso e simultaneamente a restrição de contratações de novos docentes tem aumentado o número de alunos por professor em tempo integral equivalente. 

Nesta classificação, deve-se notar que universidades públicas como a UBA e a UNAM parecem ter um melhor desempenho na proporção de alunos por docente (96,93 e 83,58 respectivamente). No caso da UBA, pode ser observado que foram incluídos todos os professores e colaboradores técnicos, registrando quase 30.000 funcionários como docentes – embora 76,3% deles sejam, na verdade, auxiliares e técnicos (http://www.uba.ar/institucional/censos/Docentes2011/ docentes2011-final.pdf). Isso explica por que seus “artigos por corpo docente” pontuam apenas 17,61. A UNAM, por sua vez, inclui os seus funcionários engajados no ensino pré-universitário, mas não os alunos destes cursos de nível médio que representam 217.808 estudantes do total de 360.883. Estes são reflexos de sistemas com especificidades próprias, em vez de diferenças reais de desempenho entre instituições comparáveis.

No caso do Estado de São Paulo, as universidades privadas, em comparação as universidades publicas, têm uma proporção mais elevada de alunos formados dentro do prazo esperado. Nas universidades públicas encontram-se significativos contingentes de alunos que reduzem seu ritmo de estudo para a obtenção de créditos ou trancam temporariamente sua matrícula. Esta dimensão, que se reflete nos indicadores, não significa necessariamente salas de aula muito grandes ou um ensino menos focado no estudante, o que o indicador parece sugerir. Por isso, as universidades públicas poderiam registrar o número total de alunos assinalando os que estão integralmente engajados num determinado ano letivo e aqueles que, apesar de continuar vinculados a universidade, reduziram seu ritmo de estudo ou trancaram sua matrícula. Isso contribuiria para oferecer um retrato mais preciso da relação aluno/professor em cada universidade para dialogar melhor com a intenção deste indicador.