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Análises Atividades Públicas

THE World Ranking 2021

O THE World Ranking é um dos três grandes rankings internacionais. A forte presença dessa iniciativa na mídia global contribui para a sua importância. Figurar na sua listagem é fundamental para as instituições que almejam visibilidade internacional.

O Times Higher Education (THE) é um dos três rankings internacionais de grande destaque. Contribuem para a sua relevância a proatividade junto as mídias tradicionais e redes sociais, além da sua associação a uma revista internacional consolidada, dedicada aos temas relacionados ao ensino superior. Esses fatores contribuem para atribuir ao THE o fato de ser o ranking que desperta maior interesse na mídia em nível mundial. Portanto, é de importância para as instituições que almejam aumentar a visibilidade e o reconhecimento do público, considerar sua presença nesse ranking. 

O THE utiliza um conjunto de indicadores compostos, o que impossibilita a determinação exata do desempenho de uma universidade em quatro dos seus cinco indicadores.

O THE é normalizado por escore-z, o que significa que a pontuações representam a distância do escore médio em desvios padrão. A normalização tem várias consequências para a distribuição do ranking. Primeiro, significa que se a média da amostra mudar, mas o indicador da universidade não, a pontuação mudará porque é uma medida relacional. Em segundo lugar, porque se normaliza para a média, pois existem muitas universidades com pontuações semelhantes em torno do meio do ranking. Isso significa que as posições podem oscilar nesta classificação, e é por isso que as universidades são agrupadas depois dos 100 primeiros.

Fonte: Adaptado de Righetti, S. “Avaliar para Comparar: Os Rankings Britânico e Chinês no Ensino Superior Global” em Repensar a Universidade (Marcovitch ed.), 2018, p52.

Desempenho das universidades públicas no estado de São Paulo

Resultados que mostram um desempenho melhor do que no ano anterior aparecem em cor verde, enquanto os resultados que mostram queda aparecem em cor rosa. 

Universidade de São Paulo (USP)

AnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
2021▲201-25050.6–54.2▲56.6▲58.9▲44.2▲41.7 ▲35.2
2020251-30046.9–50.0▲56.4▲54▲40.6▲39.9 ▲33.9
2019251-30046.4–49.4▲55.9▲53.5▲37▲39.5 ▲32.7
2018251-30045.2–48.2▼ 52.9▼ 55.5▲31.5▼38.1▲30.9
2017251-30043.5—46.257.260.225.739.628.3

A USP apresentou tendência de crescimento em todos os indicadores nos últimos três anos. Ressalte-se, entretanto, que para pesquisa e ensino os números ainda não voltaram aos níveis de 2017. O principal motivo para isso é que o período do relatório de 2017 – divulgado em 2016 – abrange anos anteriores à crise financeira na USP. Como o ensino inclui o orçamento básico, ele foi severamente reduzido nos últimos anos para equilibrar os orçamentos da Universidade. A pesquisa, por outro lado, foi afetada por cortes contínuos no montante total de financiamento federal e estadual disponível para pesquisa. Grandes melhorias na pontuação do impacto da citação normalizado por área de conhecimento são, em parte, devidas a uma melhoria real no desempenho. Parte do crescimento é devido à expansão do tamanho da amostra.

Levando em consideração  a imprecisão do uso da Taxa de citação normalizada por área de conhecimento (Field-Weighted Citation Impact FWCI) para artigos recentes, este indicador é contabilizado até 2017. Essa forma de contagem garante a confiabilidade do indicador, por razão do tempo necessário para a correta contagem dos números de publicações. O grande salto de 2015 na tabela abaixo reflete o maior avanço no indicador, que pode ser observado nos resultados da edição 2019 desse ranking.

Total20102011201220132014201520162017
Taxa de citação normalizada por área de conhecimento1.080.980.940.980.991.051.161.221.23

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

AnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
2021▲401-50039.8–43.5▲45.3▲43.9▲37.2▲45.7▲32
2020▼501-60035.3–38.7▼44.6▲38▲34.8▲44.8▲30.6
2019401-50037.1–41.646.8▼37.533.4▼44.6▲28.6
2018401-50035.0–39.9▼43.5▲40▲31.7▼45.5▲27.1
2017401-50032.6—37.544.939.62846.524.1

Depois de migrar do grupo 401-500 para o grupo 501-600 no ano passado, a Unicamp voltou a se colocar no grupo 401-500 neste ano. No geral, a universidade tem apresentado um desempenho consistente, com crescimento gradual neste ranking. O maior aumento foi na internacionalização da universidade, que se deve em parte a melhorias nos processos de coleta e de relatoria de dados, e em parte ao aumento da coautoria internacional. De cerca de 20% no início da década, hoje a taxa de coautoria internacional situa-se próxima aos 36%. Dado que a produção publicada por ano dobrou nesse período, este é um aumento impressionante. Deve-se notar, no entanto, que a taxa de citação (FWCI) e publicações entre os 10% mais citados não aumentaram ao mesmo tempo em uma escala semelhante, ou tanto quanto a USP.

Total20102011201220132014201520162017
Colaboração internacional (%)29.820.121.324.424.728.130.333.134.6
publicações (crescimento % de 2010 para 2017)52.7
Taxa de citação normalizado por área de conhecimento (FWCI)1.050.930.960.961.051.011.121.121.1
% de publicações entre os 10% mais citados na área9.87.88.58.29.79.59.810.910.8

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

AnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
2021801-100025.1–30.1▲35.2▲24.1▲17.8▲39.2▲28.2
2020801-100022.2–28.2▼34.4▲23▲16.8▲36.925.1
2019▼801-100019.0–25.9▲37.1▼19.9▲14.7▲35.4▲25.1
2018601-80021.5–30.633.721.612.733.122.2
2017601-80018.6—27.529.518.89.234.518.8

A Unesp melhorou em todos os indicadores neste ano, apesar das limitações financeiras impostas pelo difícil contexto econômico enfrentado. No entanto, isso não foi suficiente para trazê-la de volta ao grupo 601-800.

Total20102011201220132014201520162017
Publicações (crescimento % de 2010 para 2017)56.8
Taxa de citação normalizado por área de conhecimento (FWCI)0.890.780.80.830.840.870.871.070.95
% de publicações  entre os 10% mais citados na área7.46.16.66.26.97.56.98.67.3

A Universidade aumentou sua produção de publicações mais do que qualquer uma das outras universidades estaduais, mas não aumentou sua taxa de citações na mesma proporção. Em parte, esse fenômeno deve-se à expansão da atividade de pesquisa em novas áreas, ao invés de expandir as competências existentes. O número de publicações entre os 10% melhores não cresceu tanto quanto na USP e na Unicamp, e essa deve ser a prioridade da Universidade no próximo ciclo.

Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

AnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
2021601-80030.2–36.3▼30▼15.2▲47.8▼34.6▲30.1
2020601-80028.3–35.2▼32.6▼17.8▼43.3▲35.7▲28.6
2019▼601-80026.0–33.4▼33.9▲19.7▲45.8▲35▲27
2018▲501-60030.7–34.9▼35.8▼16.9▲41.2▲34▲24.6
2017601-80018.6—27.537.519.126.832.122.3

Por ser uma metodologia que normaliza a maioria dos indicadores por tamanho institucional, o THE não favorece universidades em períodos de expansão. A Unifesp parece estar caindo nesse ranking ano a ano, principalmente nos indicadores de ensino. Isso se deve ao número de alunos por membro do corpo docente e ao número de pós-graduados contados neste indicador. Como a Universidade expandiu fortemente seus programas de graduação, a pontuação da instituição sofreu com o resultado.

Total20102011201220132014201520162017
Publicações (crescimento % de 2010 para 2017)41.5
Taxa de citação normalizado por área de conhecimento (FWCI)1.1410.861.251.030.961.171.521.52
% de publicações entre os 10% mais citados na área7.77.26.76.87.17.28.19.69.1

O perfil de pesquisa da Universidade não só cresceu nos últimos dez anos, mas também se diversificou de forma considerável. Deve-se destacar que o crescimento de 41,5% nas publicações se deve em grande parte à expansão da instituição para novas áreas do conhecimento; medicina aumentou em dez anos apenas 8%. A predominância da Escola Paulista de Medicina sobre o perfil de pesquisa da Universidade significa que ela tem a maior taxa de citações de qualquer universidade pública de São Paulo.

Universidade Federal do ABC (UFABC)

AnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
20211000+10.3–25.0▲17.2▲12.9▲29.3▼33.8▲35.3
2020▼1000+10.7–22.1▼15.9▼11.8▼24.1▲35.8▲33.4
2019não aparece
2018601-80021.5–30.6▲29.2▼12.1▼29.3▼34.5▲32.8
2017601-80018.6—27.514.912.833.436.431.9

Como é a instituição mais jovem das analisadas aqui, a UFABC tem certa desvantagem neste ranking; como esperado, universidades jovens geralmente não têm um bom desempenho em rankings baseados na reputação. Para citações, a Universidade tem avançado significativamente. A queda neste indicador em 2018 foi causada pela exclusão de artigos com mais de mil autores – o que afeta desproporcionalmente universidades intensivas em pesquisa no campo das físicas, como a UFABC. A partir de 2019, tais artigos foram reintegrados com um sistema de contagem fracionária. A mudança afetou mais a UFABC do que as outras universidades públicas do estado de São Paulo, por causa do seu enfoque em ciências físicas.

Total20102011201220132014201520162017
Publicações (crescimento % de 2010 para 2017)227.9
Taxa de citação normalizado por área de conhecimento (FWCI)1.441.891.741.451.471.471.461.231.55
% de publicações entre os 10% mais citados na área15.319.420.813.915.116.314.513.516

Apesar da aparente diminuição dos indicadores de impacto de citação desde 2010, deve-se considerar o aumento de 228% no número de artigos no mesmo período. 

Este período representa uma consolidação e crescimento da base de pesquisa da Universidade, não um declínio em seu desempenho. 

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

AnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
20211000+10.3–25.026.2▲16.9▲19.2▲41.9▲25.2
2020▼1000+10.7–22.126.2▲13.4▲17.3▲41.2▲24.5
2019801-100019.0–25.926.3▲13.1▼15.3▲40.4▲23.4
2018801-100015.6–21.425.5▲12▲15.9▲32.3▲22.4
2017801-10008.3—18.5236.812.932.121.4

A UFSCar tem mantido seu desempenho em ensino, e aprimorado o seu desempenho em pesquisa nas últimas cinco edições do ranking. Ela ainda tem o desempenho mais baixo para impacto de citação entre as universidades públicas tratadas nesta análise. Por outro lado, exibe a maior concentração de recursos derivados da indústria. Isso mostra que a Universidade serve como um exemplo para o estado de São Paulo.

Total20102011201220132014201520162017
Publicações (crescimento %)90.8
Taxa de citação normalizado por área de conhecimento (FWCI)0.830.870.750.790.80.830.80.90.85
% de publicações entre os 10% mais citados na área7.26.75.66.86.37.47.57.97.3

Ressalte-se que depois da UFABC, a UFSCar é a universidade que mais expandiu sua produção de pesquisa na última década, praticamente dobrando a sua produção. Como resultado, o impacto da citação permaneceu amplamente estático, embora a porcentagem dos 10% dos principais artigos tenha aumentado um pouco. A proporção de artigos entre os 10% melhores deve ser a prioridade de pesquisa da Universidade nos próximos anos.

Benchmarks

Na nota do ano passado, foi analisado um benchmark com base nas próprias categorizações de agrupamento do Times Higher Education – Technology challengers e Life sciences challengers. O Times Higher não produziu a mesma classificação este ano, mas usaremos o mesmo benchmark para comparar o desempenho ano a ano. Incluindo as universidades federais neste ano, a Unifesp como Life sciences challenger, e a UFABC e UFSCar como Technology challengers.

Da nota de 2020:

As duas categorias indicadas em paralelo, são os desafiadores das ciências da vida e os desafiadores da tecnologia. Trata-se, respectivamente, de universidades que tenham polos de excelência em ciências da vida e clínicas e em áreas tecnológicas, mas nem sempre possuem um reconhecimento tão amplo quanto universidades de classe mundial. Essas categorias são vistas como caminhos para ingressar no grupo de potências internacionais.

A categoria final são as universidades com competências essenciais; universidades com sólidas bases de pesquisa, mas sem reputação internacionalmente reconhecida. As universidades do estado de São Paulo se posicionam entre esta categoria e os challengers, portanto, o benchmarking para este documento será composto por Life sciences challengers (para USP e Unesp) e Technology challengers para Unicamp. As universidades serão instituições públicas, abrangentes e grandes, de preferência com uma variedade de áreas disciplinares.

Life sciences Challengers 2021

UniversidadeAnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
USP2021▲201-25050.6–54.2▲56.6▲58.9▲44.2▲41.7▲35.2
USP2020251-30046.9–50.056.45440.639.933.9
Unesp2021801-100025.1–30.1▲35.2▲24.1▲17.8▲39.2▲28.2
Unesp2020801-100022.2–28.234.42316.836.925.1
Unifesp2021601-80030.2–36.3▼30▼15.2▲47.8▼34.6▲30.1
Unifesp2020601-80028.3–35.232.617.843.335.728.6
Tübingen2021▲78▲65.2▲53.3▲59.7▲81.9▲77.1 🡽▲64.3
Tübingen20209162.751.256.280.16764
Cape Town2021▼155▼57.3▼30.1▼42.1▲90.9▲89 🡽▼81.6
Cape Town202013658.233.242.890.385.381.8
Barcelona2021▲19854.431▲40.2▲91.5▲45.9 🡽▲58.6
Barcelona2020201-25050.1–53.737.332.587.641.254.7
Stockholm2021▼183▼55.3▲31.6▲49.2▼82.5▼35.7▼71.4
Stockholm202017555.43046.48536.681.3
Louvain2021▼164▼56.5▼38.151.5▼73.7▲57.980.5
Louvain202015257.238.851.575.753.780.5
Leiden2021▼7066.7▼45.6▲66▲84.172.6▲82.2
Leiden20206766.748.36583.172.779.4
Free University of Berlin2021▼11860.4 🡽▼56.8▲64.458.4▲42▲73.3
Free University of Berlin202011760.157.263.358.442.471.6

Análise e recomendações I 

Das universidades analisadas no ano passado, duas melhoraram sua posição, enquanto cinco diminuíram, embora, com exceção da Universidade da Cidade do Cabo, nenhuma tenha diminuído mais de dez posições. Tübingen é a única universidade, além da USP e Unesp, que melhorou em todos os indicadores, mostrando que, em relação às suas pares, as duas universidades estaduais estão diminuindo a diferença em desempenho neste benchmark. A Unifesp, por sua vez, diminuiu nos indicadores de pesquisa e ensino, o que também aconteceu com a maioria dos desafiadores das ciências da vida.

A USP deve continuar a se concentrar nas citações como seu maior ponto fraco em comparação com seus pares. Seu desempenho aumentou notavelmente nos últimos cinco anos e, portanto, essa tendência, combinada com o forte desempenho contínuo em outros indicadores, deve levar a Universidade a alcançar as 200 melhores nos próximos três anos.

A Unesp, assim como seus desafios com citações, deve focar em aumentar a visibilidade e sua produtividade em pesquisa. Seu ensino se compara favoravelmente com muitas das 200 melhores instituições neste benchmark e, portanto, se fosse capaz de aumentar sua reputação de pesquisa e impacto de citações, começaria a se mover para grupos mais altos do ranking.

Para a Unifesp, a prioridade deve ser voltada para o indicador de pesquisa. O número de artigos por docente, e os recursos competitivos captados para a pesquisa serão importantes, mas o indicador principal é aumentar a visibilidade de sua pesquisa em recursos internacionais. Seu engajamento no combate a pandemia deve ser comunicado ativamente à mídia especializada e não especializada. Esses indicadores serão de extrema importância para o próximo ano, dada a redução da mobilidade física.

Technology Challengers 2021

UniversidadeAnoPosiçãoTotalEnsinoPesquisaCitaçõesReceita industrialInternacional
Unicamp2021▲401-50039.8–43.5▲45.3▲43.9▲37.2▲45.7▲32
Unicamp2020501-60035.3–38.744.63834.844.830.6
UFSCar20211000+10.3–25.026.2▲16.9▲19.2▲41.9▲25.2
UFSCar20201000+10.7–22.126.213.417.341.224.5
UFABC20211000+10.3–25.0▲17.2▲12.9▲29.3▼33.8▲35.3
UFABC20201000+10.7–22.115.911.824.135.833.4
KAIST2021▲96▲62.4▲64.4▲68.1▼57.9▲100▲36.6
KAIST202011061.362.666.458.199.935.5
Pohang2021▼151▲57.5▲53.8▲51.5▼70.4▼97.9▲30.7
Pohang202014657.451.750.972.299.632.9
Technion2021401-50039.8–43.5▲37.1▼31.1▼55.6▼36.1▲67.1
Technion2020401-50038.8–42.332.431.556.836.563.7
Ruhr University Bochum2021251-30048.0–50.5▲39.5▲45.263.6▼53.9▲57.5
Ruhr University Bochum2020251-30046.9–50.039.74557.954.555
Aalto2021▼201-25050.6–54.2▼39.8▼38.8▼70.7▲50▲82.7
Aalto202018454.841.839.476.748.382.3
Twente2021201-25050.6–54.2▲37.6▼46.6▼54.7▲86.7▲92.9
Twente2020201-25050.1–53.735.246.855.68590.8

Análise e recomendações II 

Das universidades destacadas no benchmark do ano passado, apenas uma avançou na sua posição – KAIST, que entrou no grupo dos primeiros 100. Pohang e Aalto perderam posição, com a Aalto saindo do rol  das 200 principais instituições. Unicamp e UFSCar são as únicas instituições a melhorar em todos os indicadores em relação ao desempenho do ano passado, e a UFABC é a única instituição, além do KAIST, a melhorar em quatro dos cinco indicadores. Isso mostra que as instituições brasileiras estão melhorando em relação às instituições desse benchmark. 

Para a Unicamp progredir até as 300 instituições melhor posicionadas é determinante a pontuação de impacto das citações. A Universidade pontua tão bem ou melhor do que Twente, Aalto e Bochum em ensino e pesquisa, mas pelo menos 10 pontos a menos nas citações.

Para a UFABC, a chave para avançar nesse ranking em relação aos seus pares está na visibilidade de suas pesquisas. A instituição já publica pesquisas bastante citadas para serem consideradas entre os desafiadores da tecnologia, mas isso não é amplamente reconhecido na classificação de reputação da pesquisa para permitir que avancem para posições mais altas.

Para que a UFSCar se torne uma Technology Challenger, deve elevar a percepção internacional de sua forte interação com empresas. Como indicado por seu desempenho no ranking, é fundamental elevar sua reputação em pesquisa.