O ranking QS Latin America utiliza um conjunto de indicadores distinto do seu ranking principal (QS World Ranking) para classificar as instituições participantes. O QS reconhece que algumas medidas são menos relevantes para América Latina (por exemplo, número de alunos estrangeiros), enquanto outros assumem um papel importante (docentes com doutorado, impacto dos serviços online).
Essa tabela demonstra que na composição dos indicadores para o QS Latam, 25% são dependentes de desempenho em pesquisa, 10% de ensino e 10% de variáveis relacionadas com ambiente universitário (proporção de docentes com doutorado), perfazendo 45%. Os 55% restantes são variáveis relacionadas à visibilidade externa da universidade. Não houve mudanças significativas na metodologia de aferição para este ranking nos últimos anos. Ao contrário do que se observou no Times Higher Education Latin America, o número de participantes permaneceu relativamente constante. Assim, é possível concluir que comparações ano a ano permanecem robustas e válidas.
Metodologia QS Latin America
Indicador | Tipo de indicador | Dependência de tamanho | Área de atividade | Descrição | Peso |
Reputação acadêmica | Visibilidade institucional | N/A | Todas | Baseado em média de 5 anos de respostas ao survey por acadêmicos. | 30% |
Reputação junto a empregadores | Visibilidade institucional | N/A | Todas | Baseado em média de 5 anos de respostas ao survey por empregadores. | 20% |
Proporção de alunos por docente | Processo | Sim | Ensino | Número de docentes equivalentes a dedicação integral pelo número de docentes equivalentes a dedicação integral. | 10% |
Proporção de docentes com doutorado | Processo | Sim | Ambiente | Número de docentes com pelo menos um título de doutoramento (contagem). | 10% |
Rede internacional de pesquisa | Produtividade em pesquisa | Sim | Pesquisa | Adaptação do índice Margalef que mede o número de países e de instituições com os quais a universidade colabora. | 10% |
Citações por artigo | Impacto de pesquisa | Sim | Pesquisa | Número médio de citações recebidas entre 2016-2020 por artigos publicados entre 2014-2018. Normalizado por área de conhecimento e ano de publicação. | 10% |
Artigos por pesquisador | Produtividade em pesquisa | Sim | Pesquisa | Número de artigos publicados no index Scopus entre 2016-2020 pelo número de docentes equivalentes a dedicação integral. | 5% |
Impacto na Web | Visibilidade | Não | Todas | Dados obtidos do Webometrics.info, excluído o indicador de excelência. Mede o tamanho da presença da universidade na Web, e o número de vezes que a universidade é referenciada por sites externos por meio de links. | 5% |
USP no QS LATAM 2023
Ano | Posição | Total | Reputação acadêmica | Reputação junto a emprega-dores | Razão Professores/Estudantes | Citações por artigo | Artigos por pesquisa-dor | Docentes com Doutorado | Impacto na Web | Rede internacio-nal de pesquisa |
2023 | 2 | 99.8 | 100 | 98.4 | 43.2 | 88.3 | 100 | 100 | 100 | 100 |
2022 | 2 | 98.8 | 100 | 98.3 | 46.3 | 81.8 | 100 | 100 | 100 | 100 |
2021 | 2 | 99.66 | 100 | 99.05 | 46.7 | 79.9 | 100 | 100 | 100 | 100 |
2020 | 2 | 99.4 | 100 | 99.7 | 53.3 | 87.4 | 100 | 100 | 100 | 100 |
2019 | 2 | 98.8 | 100 | 100 | 58.3 | 82.9 | 100 | 100 | 100 | 100 |
2018 | 3 | 98.3 | 100 | 100 | 53.7 | 79.1 | 100 | 100 | 100 | 99.9 |
A USP manteve suas marcas nesse ranking, com a maioria dos indicadores próximos a 100%. A oportunidade para que a USP ganhe a primeira posição, ocupada pela PUC- Chile, é melhorar o desempenho em citações e razão entre professores e alunos. Os comentários ao final do relatório trazem mais informações sobre este assunto.
Unicamp no QS LATAM 2023
Ano | Posição | Total | Reputação acadêmica | Reputação junto a empregado-res | Razão Professores/Estudantes | Citações por artigo | Artigos por pesquisa-dor | Docentes com Doutorado | Impacto na Web | Rede internacio-nal de pesquisa |
2023 | 5 | 94.6 | 99.8 | 78.6 | 30.7 | 93.6 | 100 | 99.9 | 99.8 | 99.9 |
2022 | 7 | 93.9 | 99.9 | 78.6 | 33.9 | 87.9 | 100 | 100 | 99.9 | 99.6 |
2021 | 5 | 95.68 | 99.88 | 81.04 | 39.12 | 87.51 | 100 | 100 | 99.9 | 99.52 |
2020 | 5 | 96.4 | 99.3 | 88.1 | 46.3 | 90.9 | 100 | 100 | 100 | 99.9 |
2019 | 3 | 98.3 | 99.9 | 95.7 | 56.3 | 89.3 | 100 | 100 | 100 | 99.6 |
2018 | 2 | 98.9 | 100 | 99.7 | 52.2 | 87.8 | 100 | 100 | 100 | 99.3 |
A Unicamp melhorou significativamente sua pontuação de citação ao longo do último ano, implicando em crescimento na sua posição geral. A razão entre professores e alunos, no entanto, segue prejudicando a sua melhor colocação. Observou-se também uma piora no indicador de reputação junto a empregadores, que é algo em que a Unicamp pode melhorar. Mais comentários sobre esses dois indicadores serão apresentados adiante no relatório.
Unesp no QS LATAM 2023
Ano | Posição | Total | Reputação acadêmica | Reputação junto a empregado-res | Razão Professores/Estudantes | Citações por artigo | Artigos por pesquisa-dor | Docentes com Doutorado | Impacto na Web | Rede internacio-nal de pesquisa |
2023 | 11 | 84.2 | 90.3 | 66 | 29.1 | 52.8 | 100 | 100 | 98.5 | 99.6 |
2022 | 12 | 82.9 | 89.5 | 61 | 39.9 | 47 | 100 | 100 | 98.7 | 99.2 |
2021 | 12 | 82.79 | 88.52 | 54.26 | 51.44 | 44.35 | 99.98 | 100 | 98.59 | 99.1 |
2020 | 11 | 83.9 | 86.6 | 51.6 | 68.4 | 63.2 | 100 | 100 | 99.8 | 99 |
2019 | 11 | 83.1 | 84.8 | 54.9 | 72.4 | 58.3 | 100 | 100 | 100 | 96.1 |
2018 | 10 | 86 | 88.1 | 75.3 | 59.5 | 47.6 | 100 | 100 | 99.7 | 94.5 |
A UNESP vem mantendo sua posição nesse ranking ao longo das últimas seis edições. A Universidade é reconhecida entre seus pares acadêmicos, publica de forma consistente em colaboração internacional, mas, a exemplo da USP e da Unicamp, também é penalizada por uma relação desfavorável na proporção entre professores e alunos. Embora tenha melhorado sua taxa de citações por publicação, este ainda é um indicador a ser aperfeiçoado.
Para alcançar um lugar entre as dez primeiras posições do ranking, a melhor oportunidade seria aumentar a sua reputação entre os empregadores dos seus egressos. Esse indicador tem peso duas vezes maior na composição do ranking do que todos os outros em que a universidade pontua pouco.
Unifesp no QS LATAM 2023
Ano | Posição | Total | Reputação acadêmica | Reputação junto a empregado-res | Razão Professores/Estudantes | Citações por artigo | Artigos por pesquisa-dor | Docentes com Doutorado | Impacto na Web | Rede internacio-nal de pesquisa |
2023 | 28 | 66.2 | 47.2 | 18.7 | 100 | 88.8 | 76.9 | 99.7 | 35.1 | 92.3 |
2022 | 28 | 66.4 | 51 | 18.9 | 100 | 84.9 | 85.6 | 100 | 41.1 | 82.1 |
2021 | 26 | 67.41 | 51.53 | 16.78 | 99.96 | 88.13 | 87.2 | 100 | 40.69 | 85.32 |
2020 | 30 | 69.2 | 51.9 | 18 | 100 | 91.3 | 96.8 | 100 | 77.7 | 84.3 |
2019 | 31 | 68.4 | 49.8 | 23.8 | 100 | 88.9 | 96.3 | 99.4 | 79.4 | 78.1 |
2018 | 32 | 73.4 | 54.5 | 40.5 | 100 | 82.2 | 95.5 | 82.1 | 80.8 | 99.6 |
A Unifesp tem um conjunto de desafios diferentes das universidades estaduais que participam do ranking. Por se tratar, em sua origem, de uma grande escola médica, a taxa de professores por alunos é excelente, dado que o ensino de medicina é muito mais intensivo em trabalho docente do que as ciências sociais e a maioria das ciências aplicadas ou exatas. De forma semelhante, a sua pontuação em citações por artigos e a rede internacional de colaboração são muito sólidas. O desafio, portanto, é melhorar o seu impacto na internet, produtividade, reputação acadêmica e, especialmente, a reputação entre empregadores.
A divisão mencionada na introdução desta análise pode ser apontada aqui. A Unifesp apresenta excelente performance relacionada a ensino e pesquisa. Ao contrário de suas contrapartes estaduais, as suas pontuações relativas à visibilidade externa são comparativamente menores do que as obtidas pela USP, Unicamp e UNESP.
O indicador de impacto na web afere que as histórias e notícias publicadas pela Unifesp na Internet não alcançam a mesma visibilidade e frequência de referências observadas nas outras universidades.
A reputação junto a empregadores dos seus egressos, por sua vez, apresenta um desafio adicional pelo fato de a Unifesp ter um longo histórico em uma área específica do conhecimento, onde obviamente sua reputação já é bem estabelecida. Há, portanto, um efeito de que as suas novas áreas de atuação demandem mais tempo para que haja profissionais estabelecidos no mercado em áreas que não sejam medicina e saúde. É de crucial importância, portanto, identificar e rastrear esses profissionais de outras áreas, fortalecendo com eles vínculos de pertencimento e encorajando a identificação desses egressos com a instituição.
Melhorar a comunicação é prioridade para as universidades brasileiras e deve ser assumida como a quarta missão em todas as instituições para garantir o seu lugar no Séc. XXI (Knobel, 2022).
UFSCar no QS LATAM 2023
Ano | Posição | Total | Reputação acadêmica | Reputação junto a empregado-res | Razão Professores/Estudantes | Citações por artigo | Artigos por pesquisa-dor | Docentes com Doutorado | Impacto na Web | Rede internacio-nal de pesquisa |
2023 | 31 | 64 | 53.2 | 20.9 | 43.9 | 83 | 99.7 | 99.8 | 72.5 | 81 |
2022 | 33 | 64.3 | 55.7 | 21.8 | 74.7 | 71 | 99.8 | 100 | 55.1 | 94.8 |
2021 | 32 | 65.38 | 55.69 | 21.08 | 46.49 | 77.69 | 99.82 | 100 | 65.95 | 90.4 |
2020 | 35 | 66 | 55 | 20.1 | 50.4 | 83.9 | 100 | 100 | 82.7 | 93.2 |
2019 | 34 | 66.8 | 55.1 | 28.3 | 46.8 | 83.8 | 100 | 100 | 84 | 91.5 |
2018 | 29 | 74.1 | 60 | 51 | 58.2 | 80.1 | 99.9 | 100 | 77.5 | 94.3 |
A UFSCar tem mantido o seu lugar constante perto da 30ª posição, ao longo das seis últimas edições do ranking. Os seus pontos fortes aqui são a produtividade em pesquisa, corpo docente com nível de doutorado e citações. Publicações internacionais são também um ponto forte, embora tenha se observado uma queda de desempenho nesse quesito em 2022, que é o primeiro ano a considerar dados obtidos durante o período da pandemia. O ponto de interesse para melhorar o desempenho geral no ranking é a reputação junto aos empregadores. Tal qual a Unifesp, a UFSCar provavelmente tem um desafio maior nesse quesito do que outras universidades mais antigas, com mais egressos ocupando postos no mercado de trabalho. Dessa forma, rastrear e engajar seus egressos com a instituição é também um fator de grande importância para a UFSCar.
UFABC no QS LATAM 2023
Ano | Posição | Total | Reputação acadêmica | Reputação junto a empregado-res | Razão Professores/Estudantes | Citações por artigo | Artigos por pesquisa-dor | Docentes com Doutorado | Impacto na Web | Rede internacio-nal de pesquisa |
2023 | 98 | 40.5 | 12.2 | 3.4 | 15.3 | 87.5 | 93.5 | 100 | 28.7 | 69.6 |
2022 | 106 | 39.3 | 11.8 | 3.6 | 22 | 75.3 | 93 | 100 | 17.8 | 72.3 |
2021 | 114 | 37.97 | 8.55 | 3.28 | 23.64 | 64.73 | 90.5 | 100 | 30.09 | 71.45 |
2020 | 118 | 39.2 | 3 | 3.2 | 25.6 | 84.4 | 97.3 | 100 | 49.7 | 72.3 |
Tal qual a Unifesp, a UFABC apresenta bom desempenho nos indicadores de performance acadêmica desse ranking, mas não consegue converter a sua excelência em indicadores que evidenciem sua percepção externa, particularmente no que se refere à visibilidade entre empregadores. A UFABC vai melhorar esse aspecto por meio do fortalecimento do seu vínculo com empregadores locais e engajando-se com seus egressos. Em curto prazo, é possível melhorar a reputação acadêmica pela expansão de programas de mobilidade, estimulando o contato de sua comunidade com universidades em outros países. A relação entre alunos e professores é um indicador que deve ser estudado com cuidado pela UFABC (ver comentários abaixo).
Quais indicadores específicos as universidades devem empenhar-se a melhorar?
Relação Docentes/Alunos
Esse indicador é um desafio para o contexto do ensino superior público paulista, pois é um fator sujeito a constante pressão para que se expanda, à medida que os meios para contratação de docentes são limitados. Com qualquer ganho orçamentário que permita contratação de professores, é esperado que esses docentes dediquem-se a treinar mais estudantes, e não aumentar a intensidade do treinamento oferecido às vagas já existentes.
De fato, como instituições públicas, compartilham de uma missão de maximizar o uso de recursos sempre ampliando sua oferta de vagas, deixando a redução do tamanho das turmas de fora do rol de prioridades por um fator cultural.
A única forma viável de melhorar esse indicador é realizar uma medição mais precisa do número de créditos demandados ao nível de graduação, ao invés de usar contagens de indivíduos. De forma geral, as universidades brasileiras apresentam taxas de graduação baixas. Isso significa que estudantes brasileiros de universidade públicas levam em média mais tempo para completar os estudos de graduação que os de suas contrapartes privadas. Muitas razões podem ser elencadas para explicar esse fenômeno.
Frequentemente, estudantes precisam trabalhar enquanto estudam para se manter durante o tempo de formação. Há carência da oferta de serviços de creche, e também o argumento, defendido por alguns, de que há menos pressão financeira para a rápida conclusão dos estudos. A idade média dos estudantes de graduação em universidades públicas também é maior, o que pode indicar que recaem sobre esses indivíduos compromissos externos à vida acadêmica, particularidade que não pode ser negligenciada.
A soma desses fatores pode dar a impressão de que as turmas nessas instituições são maiores do que são de fato. É preciso adotar normas mais claras para classificar a dedicação de um estudante que cumpra uma jornada de estudos em tempo integral, ou seja, que ocupe mais horas de aula do que estudantes engajados em jornadas de meio período. Enquanto nos casos hipotéticos apresentados a contagem de créditos dos dois estudantes é igual, é necessário considerar que o estudante de meio período representa uma carga menor ao sistema de ensino ao longo de um semestre do que um aluno que dedique oito ou mais horas do dia para suas atividades acadêmicas. A contagem correta dessa carga diferenciada entre discentes deve ser considerada, para melhor descrever as peculiaridades do nosso sistema educacional.
Há múltiplos padrões de contagem de dedicação discente. Os rankings da QS utilizam como parâmetro o modelo adotado pela agência britânica de estatística da educação superior: Higher Education Statistical Agency (HESA). Particularmente, essa definição exclui da contagem:
- Instâncias discentes temporariamente afastados (que tenham suspendido as atividades, sem ter desistido formalmente do programa).
- Instâncias discentes visitantes e oriundas de programas de intercâmbio.
- Estudantes de programas de pós-doutorado.
- Estudantes que cumpram a integralidade do seu programa fora do país.
- Estudantes que cumpram mais de 8 semanas do programa no país, contudo, o programa de estudo é realizado em sua maior parte no estrangeiro.
- Estudantes em suspensão sabática.
Todos esses casos podem ser excluídos da contagem considerada pelos rankings QS.
Reputação junto a empregadores.
O fortalecimento dos laços com empregadores dos egressos deve ser uma prioridade. Especial atenção é recomendada à relação com egressos por meio de programas e redes de ex-alunos, como forma de aumentar a visibilidade e melhorar a imagem da universidade junto ao público externo.
% da amostra | # de respondentes | # de universidades participantes | # de respondentes por universidades ranqueadas | |
Argentina | 1.3 | 659 | 42 | 15.70 |
Brasil | 1.66 | 842 | 94 | 8.96 |
Chile | 1.29 | 654 | 40 | 16.35 |
Colômbia | 1.37 | 695 | 60 | 11.58 |
México | 1.4 | 710 | 66 | 10.76 |
Uma investigação sobre a composição amostral desse ranking revela que os respondentes do Brasil são os menos consultados para essa pesquisa, em comparação aos outros países da América Latina. O ranking considera o número de instituições participantes de cada país para compor essa amostra. Dessa forma, assume-se que os votos serão distribuídos de forma equânime entre países com mais ou menos instituições participantes.
Na realidade, observa-se que os respondentes tendem a apontar algumas poucas instituições percebidas como de “elite”, desconsiderando boa parte das demais em cada país. Tomando por exemplo dois casos discrepantes, de países com 5 ou 50 instituições participantes, a distribuição dos resultados sugere que o número de instituições que efetivamente recebem os votos é semelhante.
Ponderando dessa maneira, as instituições líderes nos países não são afetadas negativamente. Tanto a USP como a Unicamp serão bem votadas por essa metodologia, por se tratarem das mais conhecidas e com reputações mais sólidas no país. Para todas as outras universidades abaixo desse nível de reputação, os resultados não são favoráveis. Para a UNESP, UFSCar e especialmente para a Unifesp, a pontuação de reputação junto aos empregadores é a que mais afeta suas posições na listagem. Quando empregadores brasileiros são convidados a listar os destaques, eles devem fazê-lo com base em uma lista de 20 diferentes universidades. Em outros países com menos universidades participantes, esse mesmo exercício pode colocá-los para escolher dentre uma lista de dez ou menos.
Há uma recomendação específica para as universidades em questão: que compilem listas dos empregadores mais relevantes, busquem ativamente o contato com essas empresas, encorajando-as a responder a pesquisa, se houver interesse em melhorar o desempenho neste indicador.
QS Latam e QS World 2023
Antes de concluir e dada a diferença na classificação entre o QS LATAM e o QS Global seguem na tabela abaixo os indicadores e seus pesos em cada comparação.
Diferença entre QS Latam e QS World 2023
QS Latam | QS Latam Peso | QS World | QS World Peso |
Reputação acadêmica | 30% | Reputação acadêmica | 40% |
Reputação junto a empregadores | 20% | Reputação junto a empregadores | 10% |
Proporção de alunos por docente | 10% | Proporção de alunos por docente | 20% |
Proporção de docentes com doutorado | 10% | Proporção de alunos estrangeiros | 5% |
Rede internacional de pesquisa | 10% | Proporção de docentes estrangeiros | 5% |
Citações por artigo | 10% | Citações por docente | 20% |
Artigos por pesquisador | 5% | ||
Impacto na Web | 5% |
Esta comparação revela uma significativa diferença entre a composição de indicadores e pesos entre o QS Latam e o QS Global. Diferença que explica as variações nas listagens de cada uma das duas listagens divulgadas anualmente e tendo por origem a mesma fonte.
Referências
Knobel, M., & Reisberg, L. (2022). Effective Communication: The 4th Mission of Universities—a 21st Century Challenge. UC Berkeley: Center for Studies in Higher Education. Retrieved from https://escholarship.org/uc/item/0h26647z